Na madrugada do dia 11 de julho, por volta da meia-noite, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de agressão familiar em Assis Chateaubriand. Ao chegar ao local, os policiais encontraram um veículo estacionado em frente à residência onde duas mulheres, acompanhadas de um homem e uma criança, estavam presentes. Gritos femininos puderam ser ouvidos vindos do interior da casa.
Uma das mulheres que estava do lado de fora se apresentou como sogra da agredida, afirmando que sua nora estava sendo contida pelo filho, dentro da residência. Ela relatou que havia sido agredida pela nora com tapas no rosto, empurrões e puxões de cabelo. Diante da situação, a equipe policial entrou na residência e encontrou o casal na cama. O homem estava segurando a mulher, que se debatia e gritava.
Após dar voz de abordagem, os policiais notaram escoriações no corpo do homem. Ele e a mulher foram identificados e afastados para que suas declarações fossem colhidas. O homem contou que tinha um filho de apenas 10 meses com a mulher e que eles moravam juntos há dois anos, na companhia da mãe dele. Segundo ele, a esposa saiu de casa por volta das 18h20, informando que estaria em um bar, e retornou somente às 23h30, visivelmente embriagada, dando início a uma discussão que culminou nas agressões.
Em contrapartida, a mulher relatou que saiu mais cedo e voltara ao lar pouco depois das 19h, quando teve uma discussão com o marido, negando ter agredido sua sogra e seu marido. Embora ela tenha contestado as acusações, apresentava um odor de álcool e sua fala era arrastada, enquanto não apresentava ferimentos visíveis.
A sogra, que manifestou interesse em registrar a ocorrência formalmente, afirmou ter sofrido agressões. Assim, todas as partes envolvidas foram encaminhadas ao Hospital Moacir Michelleto para a elaboração de laudo de lesões corporais. Posteriormente, elas foram levadas à 48ª Delegacia Regional de Polícia para as devidas providências legais.
Esse caso destaca a importância do combate à violência doméstica e a necessidade de apoio às vítimas, ressaltando que a solução para conflitos familiares deve ser buscada de forma pacífica e com o devido suporte das autoridades competentes.