O Paraná vai abrir mais 33 colégios cívico-militares, chegando a 345 unidades nesse modelo. Dessas, 12 fazem parte do Programa Paraná Integral.
O resultado vem da consulta pública feita no começo da semana nas escolas da rede estadual. A aprovação chegou a 66% das unidades consultadas, reforçando a adesão das comunidades e mantendo o Estado com a maior rede de colégios cívico-militares do País.
O modelo combina a gestão civil com o trabalho de militares da reserva em funções administrativas e de apoio à rotina escolar. A expansão atende pedidos das comunidades e acompanha os resultados positivos em organização, disciplina e clima escolar, além do planejamento da Secretaria da Educação. Os novos colégios serão distribuídos em diferentes regiões do Estado, com a lista completa prevista para publicação no Diário Oficial.
Participaram da votação pais e responsáveis, alunos maiores de idade, professores e servidores. Ao todo, estavam aptas 25 mil e 830 pessoas: 21 mil e 509 responsáveis por estudantes menores, 1 mil e 126 alunos maiores de idade e 3 mil e 195 servidores.
Segundo a Secretaria, a ampliação ajuda a reduzir a fila, que hoje passa de 11 mil estudantes à espera de uma vaga em escolas cívico-militares. O secretário de Educação, Roni Miranda, reforça que a comunidade escolar mantém uma avaliação bastante positiva do modelo. // SONORA RONI MIRANDA //
A Secretaria da Educação também divulgou, nesta quarta-feira, a lista de colégios que podem participar do Programa Parceiro da Escola em 2026. São 14 unidades de 11 municípios. Essas escolas poderão contar com o apoio de empresas para manutenção, serviços administrativos e gestão de equipes terceirizadas.
O resultado final da consulta depende da homologação das empresas credenciadas, conforme critérios técnicos previstos no decreto que regulamenta o programa. A localização das escolas também será levada em conta.
A lista traz dois colégios aprovados em consulta pública feita na segunda e na terça, e outros 12 que não atingiram o quórum mínimo, mas foram incluídos por critérios técnicos, como baixa frequência escolar e desempenho abaixo da média no Ideb.
Atualmente, o programa reúne 82 escolas. Em 2026, esse número pode chegar a 96. O modelo tem aprovação de 86% dos pais e responsáveis, muito por conta da redução das aulas vagas e do aumento no acompanhamento pedagógico, que ajuda as escolas a melhorar seus resultados. (Repórter: Gabriel Ramos)
Fonte : AEN 








