Na quarta-feira, dia 10 de setembro de 2025, por volta das 23h55min, a Central de Comunicação da Polícia Militar recebeu uma solicitação de apoio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o atendimento de uma vítima de disparos de arma de fogo.
Ao chegar ao local, na residência da solicitante, a equipe foi informada de que a senhora estava dormindo quando foi despertada com diversos estampidos semelhantes a tiros. Imediatamente, ela contatou a polícia e permaneceu em seu quarto até a chegada da guarnição.
A equipe de segurança deslocou-se até o endereço indicado e constatou que o filho da solicitante, que dormia no quarto ao lado, havia sido alvejado.
No local, foram observados sinais de arrombamento no portão da residência e, na porta da sala, encontravam-se três orifícios provocados por projéteis de arma de fogo. Na porta do quarto foram identificadas mais três perfurações, todas possivelmente provenientes de um revólver calibre .38.
A vítima foi encontrada em decúbito ventral, apresentando uma grande quantidade de sangue, incluindo massa encefálica, com dois disparos atingindo a região da face.
Perto de sua mão direita, também foi identificado um canivete. A mãe da vítima relatou que não conseguiu identificar os autores do crime e não suspeitava de ninguém. Ela apenas ouviu seu filho gritar “aqui não” e “minha mãe está em casa” antes de ser atingido.
A equipe do SAMU chegou ao local, composta por um técnico de enfermagem e um condutor, e confirmou o óbito da vítima. Para seguir com os procedimentos necessários, foi necessária a movimentação do corpo. A mãe da vítima recusou atendimento médico.
Diante dos fatos, a equipe policial isolou a área, contatou o Comandante de Unidade de Policiamento (CPU) do dia e acionou um investigador da Polícia Civil para realizar os procedimentos cabíveis. Durante a investigação preliminar, foram encontrados dois projéteis da arma utilizada, localizados na cozinha da residência, os quais foram entregues ao investigador para análise posterior.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias e os responsáveis pelo crime.
